quinta-feira, 18 de março de 2010

A NOTÍCIA QUE BILHÕES DE PESSOAS AINDA NÃO RECEBERAM...



Vivemos a era da informação. Informação é poder, é dinheiro, assim dizem! Mas este mundo que valoriza tanto as novidades tecnológicas que possibilitam a rápida circulação de notícias está, de fato, bem informado? Será que o homem pós-moderno já ouviu a notícia mais espetacular de todos os tempos?
Qual notícia? Aquela que começou a circular na humanidade a partir do dia de Pentecostes pela boca de um grupo de mulheres e homens simples, seguidores de um galileu, que depois de passar três anos surpreendendo a todos, morrera de uma forma vexatória. E o que eles anunciavam? Resumidamente, eles diziam assim: “Sabe... Jesus? Aquele que foi morto na cruz? É! Aquele que morreu há poucos dias... Esse Jesus, Deus o ressuscitou dos mortos, e agora vive!” (cf. At 2). E, a seguir, ensinavam que era preciso que as pessoas o reconhecessem como Senhor, confessassem seus pecados e mudassem de vida...
Pedro, João, Tiago, enfim, os discípulos - e logo depois Paulo e muitos outros anônimos - saíram por aquelas ruas, pelas cidades e países, espalhando essa notícia. Eles tinham tanta convicção do que diziam, que não se intimidavam com perseguições, fome, nudez, nem mesmo com a morte. E foi assim que o mundo ficou sabendo que Deus habitara entre nós, morrera, mas ressuscitara e continuava a comunicar-se com a humanidade através do Seu Espírito Santo. Em pouco tempo a mensagem se espalhou qual fogo na palha e o cristianismo se propagou de uma forma impressionante. Incrível! Eles não tinham grandes recursos! Não havia TV, nem rádio, nem telégrafo... Pasmemos: não havia internet! Twitter ou orkut! Não havia aviões! Então, como conseguiram? Na força do Espírito! E porque eles acreditavam na mensagem da qual eram portadores. Além de tudo, estavam dispostos a dar a vida pelo Senhor que anunciavam.
Mas e hoje? Os números atestam que, hoje, a humanidade que supervaloriza a comunicação, e dispõe de tantos recursos tecnológicos, já não sabe a notícia essencial. Quatro bilhões de pessoas (ou seja, a maior parte da população do planeta terra) não foram informadas suficientemente bem a esse respeito. Algumas simplesmente nunca ouviram falar de Jesus, outras até ouviram, mas não viveram uma experiência de conversão, pelo menos não a ponto de reconhecê-Lo como Senhor.
Para que possamos ter noção da defasagem, pensemos que há apenas dois bilhões de pessoas que se identificam como cristãs no mundo. Grifamos o identificam, porque sabemos que, infelizmente, muitos que assim se auto-definem já não vivem mais os valores evangélicos e não têm muita segurança a respeito de no que de fato creem. Já não têm suas vidas pautadas pelas Sagradas Escrituras.
E nós? Como ficamos diante dessa realidade? Ficamos com uma grande responsabilidade: Evangelizar! Anunciar Jesus Cristo entre os não-cristãos e entre aqueles que só o são de nome. Tarefa impossível? Sim e não! Se cada um quiser viver sua vida, seus projetos, seus sonhos... sim, é impossível evangelizar o mundo. Mas, se ao contrário, assumirmos as moções de Deus para este tempo e usarmos de todos os meios a que tivermos acesso - teremos dificuldades por certo - mas também teremos êxito, como tiveram nossos pais na fé.
O Senhor tem suscitado cada vez mais em nossos corações carismáticos o ardor missionário. Temos sido convocados, pela força da Palavra, a mudar essa cultura de morte que se infiltra cada vez mais na humanidade e que tem “dilapidado os bens que recebemos daqueles que nos precederam na fé” (Cf. Doc. Aparecida n. 13).

De forma especial, este ano, somos chamados a reconstruir muralhas. As muralhas da fé! Somos impelidos a mostrar ao mundo que a Bíblia não é um livro de alegorias, caduco e desatualizado. Somos convocados a Proclamar a Boa Notícia. Bilhões de pessoas aguardam o que temos a dizer. Esperam que partilhemos com elas o que sabemos, o que experimentamos. Nosso silêncio é sinônimo de morte! Se nos calarmos, como crerão? Como saberão que Jesus é o Senhor, se ninguém falar? (cf. Rm 10,14 ).
Que grande missão! Mas não estamos sós. Primeiro porque temos o Espírito Santo e, também, porque temos uns aos outros. Busquemos forças no Senhor! Busquemos amparo nos irmãos. Fiquemos juntos em nossos Grupos de Oração, lugares de evangelização por excelência, onde a Palavra de Deus está no centro. Busquemos unidade em nossos eventos.
Nosso Congresso Nacional será em breve. Que tal marcarmos encontro em Minas Gerais? Vamos rezar, interceder, louvar! Vamos ouvir pregações e músicas motivadoras. Partilhar experiências. Vamos, juntos, reafirmar o compromisso de evangelizar. Certamente nossa unidade nos dará um novo ânimo. Teremos forças para ir até os confins desta terra, para que todos tenham a chance de saber que Jesus é o Senhor e que Ele vai voltar! Amém! Maranatá!

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